Thursday, January 26, 2006

Líder I- O banheiro

Qual estudante uspiano nunca ouviu falar do Rei das Batidas? Muitos podem nunca ter ido até lá, mas é pouquíssimo provável que tal boteco nunca tenha sido tangenciado em uma curta conversa para um aluno da USP.
O que muitas vezes não entra no mérito da conversa, normalmente por desconhecimento, é o banheiro do Rei das Batidas. Tal compartimento é uma lenda viva dentre aqueles que já o visitaram ou que pelo menos ouviram falar de suas estranhas características.
Em algum dia do ano de 2005, ou talvez 2004, os amigos Atkins, Líder, Roque, Thiago e Madruga foram fazer uma visita até o tão aclamado boteco. Para muitos era a primeira vez. Os cinco amigos sentaram-se numa mesa quadrada localizada na calçada. Foram pedidas as tradicionais cervejas e as batidas e suco para o Madruga, além da lingüiça frita no álcool a qual, segundo o Líder, no mundo inteiro apenas o Rei das Batidas preparava. Trata-se portanto de uma iguaria única, que apenas pode ser degustada no Rei.
A conversa dos cinco McQuarries ia muito bem, mas, como todos sabem, a cerveja exige o acompanhante banheiro. E foi então que Líder decidiu se arriscar e conhecer o lendário banheiro do Rei das Batidas. Líder se levantou resoluto da mesa, perguntou ao garçom onde era o banheiro e para lá se dirigiu. Entrando no banheiro Líder finalmente compreendeu porque aquele lugar era tão famoso. Na entrada do corredor, o teto possuia uma altura aproximada de dois metros, mas este ia gradativamente se abaixando até atingir um metro no final do mesmo corredor. E não era só isso. A visão mais espetacular era a posição dos mictórios. A primeira porta do corredor era a do banheiro masculino e a segunda do banheiro feminino. No entanto, entre estas duas portas, havia nada menos que os mictórios, ali mesmo, no corredor! Líder, com o seu espírito sagaz, decidiu urinar nos mictório, aproveitando-se do corredor estar vazio. Infelizmente, enquanto urinava, duas mulheres apareceram indo em direção ao banheiro feminino. Percebendo a grande tolice que tinha feito ao optar pelo mictório, Líder tentou disfaçar a situação para as duas mulheres que passavam por ele. Assim, Líder sorriu cavalheirescamente para as duas e ainda se virou, acenando para elas. É só uma pena que neste movimento Líder as tenha molhado!

Sunday, January 15, 2006

Emailda II- O homem sem cueca

Dentre todas as histórias de Emailda esta talvez seja a mais famosa. A fama nunca vem por acaso e certamente este conto revela bem uma das melhores travessuras de nossa amiga.
Emailda estava dentro no metrô, de pé, pouco antes deste entrar movimento. Seria uma viagem normal, como as que costumava fazer todos os dias quando voltava para sua casa, se não fosse por um pequeno incidente.
Olhando para o vazio, Emailda se preparava para o metrô dar a partida, quando então reparou em uma cena que, se não era inusitada, ao menos constrangedora deveria ser. A cerca de dois metros de distância havia nada menos que um homem sem cueca! Entenda-se, é claro, que o fato do homem estar sem cueca não significa naturalmente que ele estivesse também sem uma bermuda.
A esta afirmação o leitor talvez se pergunte como é então que Emailda sabia que o sujeito estava sem cueca. Infelizmente este que vós escreve não sabe a resposta. Ao relatar o caso, Emailda não deixou claro como soube da real situação do homem. Existe a hipótese de que ele estivesse usando uma bermuda transparente, mas isso também não é certeza.
Pois bem, voltemos à cena. Ao reparar que o homem estava sem cueca, Emailda fixou o olhar para ele, certamente admirada da cena pouco comum. E foi então que se deu o acontecido. Exatamente entre Emailda e o homem passou uma mulher, ao que este logo olhou, completamente embasbacado. Como conseqüência, seus corpos cavernosos imediatamente se encheram de sangue, o que foi bem perceptível para Emailda e para quem mais que estivesse olhando para o instintivo sujeito. Com a curiosidade atiçada ao extremo, Emailda foi até a mulher para olhá-la de frente e conferir todas as suas qualidades. Após vê-la minuciosamente e reconhecer que de fato ela possuia dotes invejáveis, Emailda dirigiu-se ao homem, a estas alturas já bastante constrangido, tentando inutilmente disfaçar a elevação cruzando as pernas. Emailda então, numa tentativa de tranqüilizar o pobre homem lhe dirigiu a palavra:
_Ô, não fica assim, se eu tivesse um também subia!