Sunday, January 15, 2006

Emailda II- O homem sem cueca

Dentre todas as histórias de Emailda esta talvez seja a mais famosa. A fama nunca vem por acaso e certamente este conto revela bem uma das melhores travessuras de nossa amiga.
Emailda estava dentro no metrô, de pé, pouco antes deste entrar movimento. Seria uma viagem normal, como as que costumava fazer todos os dias quando voltava para sua casa, se não fosse por um pequeno incidente.
Olhando para o vazio, Emailda se preparava para o metrô dar a partida, quando então reparou em uma cena que, se não era inusitada, ao menos constrangedora deveria ser. A cerca de dois metros de distância havia nada menos que um homem sem cueca! Entenda-se, é claro, que o fato do homem estar sem cueca não significa naturalmente que ele estivesse também sem uma bermuda.
A esta afirmação o leitor talvez se pergunte como é então que Emailda sabia que o sujeito estava sem cueca. Infelizmente este que vós escreve não sabe a resposta. Ao relatar o caso, Emailda não deixou claro como soube da real situação do homem. Existe a hipótese de que ele estivesse usando uma bermuda transparente, mas isso também não é certeza.
Pois bem, voltemos à cena. Ao reparar que o homem estava sem cueca, Emailda fixou o olhar para ele, certamente admirada da cena pouco comum. E foi então que se deu o acontecido. Exatamente entre Emailda e o homem passou uma mulher, ao que este logo olhou, completamente embasbacado. Como conseqüência, seus corpos cavernosos imediatamente se encheram de sangue, o que foi bem perceptível para Emailda e para quem mais que estivesse olhando para o instintivo sujeito. Com a curiosidade atiçada ao extremo, Emailda foi até a mulher para olhá-la de frente e conferir todas as suas qualidades. Após vê-la minuciosamente e reconhecer que de fato ela possuia dotes invejáveis, Emailda dirigiu-se ao homem, a estas alturas já bastante constrangido, tentando inutilmente disfaçar a elevação cruzando as pernas. Emailda então, numa tentativa de tranqüilizar o pobre homem lhe dirigiu a palavra:
_Ô, não fica assim, se eu tivesse um também subia!

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