Líder II- A recusa
Este fato já se passou há algum tempo. Ano de 2003. Festa de aniversário do McQuarrie Eduardo. Muitos McQuarries compareceram ao barzinho onde se dava a festa. Havia uma grande mesa onde todos eles, assim que chegavam, iam se sentando e a conversa fluia animada. Tópicos de grande interesse popular sobre matemática, física e química se seguiam numa discussão acalorada, porém amistosa. Dentre estes assuntos há uma forte lembrança deste narrador sobre a conversa erudita entre o Químico e o Matemático. Os nomes de ambos dispensam qualquer comentário sobre o altíssimo nível do diálogo. No entanto, apesar da conversa dos dois ter sido extraordinariamente bela, não só pelo rico vocabulário empregado como também pelo conteúdo expresso, não é este o enfoque desta história.
Neste presente conto, vamos relatar um ato verdadeiramente heróico, evento de grande raridade nos dias atuais. O herói a quem vamos nos referir não podia ser outro, senão o Líder, aquele que dá o real sentido ao nome. De fato, um líder com L maiúsculo.
Os McQuarries não eram os únicos convidados de Eduardo. Haviam ainda amigos de muitas outras partes do mundo. E dentre todas estas pessoas, existia uma mulher que se destacava pela sua inigualável beleza. Sim, era realmente bela. Simultâneamente à sua presença, Líder estava vendo o cardápio, sentado confortavelmente à mesa. Foi então que a bela mulher deitou os seus olhos no nosso amigo. Sua paixão foi imediata. Jamais vira um homem com tamanho espírito de liderança e isto a atraia inexoravelmente. Incapaz de se conter por mais tempo ela foi até o lado de Líder. Infelizmente não havia uma cadeira disponível, mas isso não seria um problema. Gentilmente ela disse:
_ Olá, eu posso ver um pouco o cardápio?
E simultaneamente seus braços envolveram Líder, chegando até o dito cardápio. Era praticamente um abraço vindo de trás, faces quase coladas lateralmente e mãos quase unidas sobre o cardápio.
Seria um sonho para qualquer homem. Porém, para Líder, um amante incondicional da ciência, era uma situação desesperadora. Antes de mais nada um cientista deve servir à ciência, nada mais. Sua vida deve ser devotada exclusivamente a isto. Como incluir uma mulher neste árido meio? Como? Por outro lado, Líder era, ainda, um homem. As paixões terrenas conviviam antagonicamente em sua mente escondidas sob o manto da ciência. No entanto, a presença tão próxima de uma mulher tão bela reacendia esta chama humana. Havia, sem dúvida, um grande conflito em seus pensamentos.
Percebendo que seu primeiro ataque não tinha surtido efeito, a bela mulher começou a falar no ouvido de Líder, tentando a todo custo dominá-lo. Líder resistia. Sabia o que era correto e portanto sabia que jamais deveria se entregar. Mas era difícil. Os sentimentos se revoltavam quase que de modo incontrolável e dificultavam o pensamento são.
A bela mulher ainda não estava obtendo resultados. Para ela isto era inaceitável. Jamais algum homem teve a coragem, a ousadia de recusá-la. E não seria agora que isto aconteceria. Sim, mesmo que tivesse que jogar sujo, ela conseguiria o seu intento.
E foi usando esta última cartada, decidida a utilizar o meio mais vil e cruel, que ela disse:
_ Ai, eu quero trepar com você, Líder.
Era agora ou nunca. Líder usou então toda a força que lhe restava para dizer de forma magnânima e acabar com aquilo de uma vez por todas:
_ Não minha filha, eu não sou disso. Eu sou viado, não sei se você sabe.
Fim de jogo.
Neste presente conto, vamos relatar um ato verdadeiramente heróico, evento de grande raridade nos dias atuais. O herói a quem vamos nos referir não podia ser outro, senão o Líder, aquele que dá o real sentido ao nome. De fato, um líder com L maiúsculo.
Os McQuarries não eram os únicos convidados de Eduardo. Haviam ainda amigos de muitas outras partes do mundo. E dentre todas estas pessoas, existia uma mulher que se destacava pela sua inigualável beleza. Sim, era realmente bela. Simultâneamente à sua presença, Líder estava vendo o cardápio, sentado confortavelmente à mesa. Foi então que a bela mulher deitou os seus olhos no nosso amigo. Sua paixão foi imediata. Jamais vira um homem com tamanho espírito de liderança e isto a atraia inexoravelmente. Incapaz de se conter por mais tempo ela foi até o lado de Líder. Infelizmente não havia uma cadeira disponível, mas isso não seria um problema. Gentilmente ela disse:
_ Olá, eu posso ver um pouco o cardápio?
E simultaneamente seus braços envolveram Líder, chegando até o dito cardápio. Era praticamente um abraço vindo de trás, faces quase coladas lateralmente e mãos quase unidas sobre o cardápio.
Seria um sonho para qualquer homem. Porém, para Líder, um amante incondicional da ciência, era uma situação desesperadora. Antes de mais nada um cientista deve servir à ciência, nada mais. Sua vida deve ser devotada exclusivamente a isto. Como incluir uma mulher neste árido meio? Como? Por outro lado, Líder era, ainda, um homem. As paixões terrenas conviviam antagonicamente em sua mente escondidas sob o manto da ciência. No entanto, a presença tão próxima de uma mulher tão bela reacendia esta chama humana. Havia, sem dúvida, um grande conflito em seus pensamentos.
Percebendo que seu primeiro ataque não tinha surtido efeito, a bela mulher começou a falar no ouvido de Líder, tentando a todo custo dominá-lo. Líder resistia. Sabia o que era correto e portanto sabia que jamais deveria se entregar. Mas era difícil. Os sentimentos se revoltavam quase que de modo incontrolável e dificultavam o pensamento são.
A bela mulher ainda não estava obtendo resultados. Para ela isto era inaceitável. Jamais algum homem teve a coragem, a ousadia de recusá-la. E não seria agora que isto aconteceria. Sim, mesmo que tivesse que jogar sujo, ela conseguiria o seu intento.
E foi usando esta última cartada, decidida a utilizar o meio mais vil e cruel, que ela disse:
_ Ai, eu quero trepar com você, Líder.
Era agora ou nunca. Líder usou então toda a força que lhe restava para dizer de forma magnânima e acabar com aquilo de uma vez por todas:
_ Não minha filha, eu não sou disso. Eu sou viado, não sei se você sabe.
Fim de jogo.
3 Comments:
Lideeeeerrrsssssss !!!!!
auhauhauahauhauhaua !!!!!!!!
Eu não posso fazer mais nada!
Tô ficando velho, to acabado...
Ha, mas que coisa hein?
Apenas uma dúvida restou aqui: o cardápio...seria mesmo um cardápio ou um exemplar do Apostol?
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